ÉPOCA – Sua vida daria uma novela?
Gloria Perez– Nunca pensei nisso, apesar de ter passado por muitas situações sérias e tristes. Também não penso numa biografia que conte o que já vivi. O que estou fazendo agora é um trabalho que reúne material de pesquisa sobre o que aconteceu com a Dani (a atriz Daniella Perez, filha de Gloria). Há entrevistas com policiais, investigadores, feitas por repórteres que depois me deram as fitas. Quero, a partir disso tudo, escrever o depoimento que não pude dar ao júri no julgamento dos assassinos. Esse crime merece ficar registrado, não pode ser esquecido.
Gloria Perez– Nunca pensei nisso, apesar de ter passado por muitas situações sérias e tristes. Também não penso numa biografia que conte o que já vivi. O que estou fazendo agora é um trabalho que reúne material de pesquisa sobre o que aconteceu com a Dani (a atriz Daniella Perez, filha de Gloria). Há entrevistas com policiais, investigadores, feitas por repórteres que depois me deram as fitas. Quero, a partir disso tudo, escrever o depoimento que não pude dar ao júri no julgamento dos assassinos. Esse crime merece ficar registrado, não pode ser esquecido.
ÉPOCA – É verdade que presos se ofereceram para matar o assassino de sua filha?
Gloria – Sim. Recebi várias cartas de uma facção criminosa dizendo que bastava eu dizer uma determinada palavra numa entrevista e eles eliminariam o assassino da minha filha (o ator Guilherme de Pádua) em meia hora. Não é uma palavra trivial, que é dita facilmente, nem tampouco é uma palavra impossível. Tive de tomar certo cuidado. Ninguém jamais perceberia, mas nunca me foi tentador participar de assassinatos.
Gloria – Sim. Recebi várias cartas de uma facção criminosa dizendo que bastava eu dizer uma determinada palavra numa entrevista e eles eliminariam o assassino da minha filha (o ator Guilherme de Pádua) em meia hora. Não é uma palavra trivial, que é dita facilmente, nem tampouco é uma palavra impossível. Tive de tomar certo cuidado. Ninguém jamais perceberia, mas nunca me foi tentador participar de assassinatos.
ÉPOCA – Você virou referência entre as famílias de vítimas da violência. Estar sempre com essas pessoas é bom ou apenas aumenta sua dor?
Gloria – Eu não fujo da minha realidade. Pela minha história de vida, ajudo outras mães a resistir e lutar por justiça e vou estar sempre disponível para ouvi-las e participar de seus movimentos. A ideia da campanha de assinaturas, que usou um dispositivo da Constituição para conseguir a primeira emenda popular da história do país (a inclusão do homicídio qualificado entre os crimes hediondos), foi uma semente que deu muitos frutos. Apontou uma direção, um caminho para que a sociedade civil possa fazer mudanças.
Gloria – Eu não fujo da minha realidade. Pela minha história de vida, ajudo outras mães a resistir e lutar por justiça e vou estar sempre disponível para ouvi-las e participar de seus movimentos. A ideia da campanha de assinaturas, que usou um dispositivo da Constituição para conseguir a primeira emenda popular da história do país (a inclusão do homicídio qualificado entre os crimes hediondos), foi uma semente que deu muitos frutos. Apontou uma direção, um caminho para que a sociedade civil possa fazer mudanças.
ÉPOCA – Quando você descobriu que tinha um linfoma, pensou que talvez não pudesse continuar a escrever Caminho das Índias?
Gloria – Para minha geração, câncer tem o peso de uma condenação, e quimioterapia de uma sessão de tortura. Antes de pensar se conseguiria escrever toda a novela, eu queria saber se ainda viveria. Quando me consultei com meu oncologista, Daniel Tabak, ele disse que, se eu me tratasse, ainda viveria muito. E que eu deveria continuar escrevendo a novela, pois manter a rotina seria essencial para eu me curar.
Gloria – Para minha geração, câncer tem o peso de uma condenação, e quimioterapia de uma sessão de tortura. Antes de pensar se conseguiria escrever toda a novela, eu queria saber se ainda viveria. Quando me consultei com meu oncologista, Daniel Tabak, ele disse que, se eu me tratasse, ainda viveria muito. E que eu deveria continuar escrevendo a novela, pois manter a rotina seria essencial para eu me curar.
ÉPOCA – Como foi o tratamento?
Gloria – Já fiz seis aplicações e fiquei no grupo dos que não têm nenhuma reação colateral maior. É claro que, durante uma quimioterapia, você conduz seu trabalho com mais dificuldade. Mas conduz. Escrevi muitos capítulos durante as sessões. E isso não era nada incomum: outras pessoas ali faziam seus trabalhos. Quando meus cabelos caíram, também não foi nenhuma tragédia. Quando sua cabeça está em jogo, não dá para pensar em cabelos. Tenho três perucas, gosto de diversificar. É até uma experiência interessante.
Gloria – Já fiz seis aplicações e fiquei no grupo dos que não têm nenhuma reação colateral maior. É claro que, durante uma quimioterapia, você conduz seu trabalho com mais dificuldade. Mas conduz. Escrevi muitos capítulos durante as sessões. E isso não era nada incomum: outras pessoas ali faziam seus trabalhos. Quando meus cabelos caíram, também não foi nenhuma tragédia. Quando sua cabeça está em jogo, não dá para pensar em cabelos. Tenho três perucas, gosto de diversificar. É até uma experiência interessante.
ÉPOCA – Quando uma novela termina, você já começa a pensar em outra?
Gloria – Não! Só penso em descansar. Procuro nem pensar em novela. Mas então chega determinado momento em que um tema me captura. Aí sei que começou a gestação da próxima novela. Eu acredito que não escolho os temas, eles é que me escolhem.
Gloria – Não! Só penso em descansar. Procuro nem pensar em novela. Mas então chega determinado momento em que um tema me captura. Aí sei que começou a gestação da próxima novela. Eu acredito que não escolho os temas, eles é que me escolhem.
ÉPOCA – Quais são suas referências?
Gloria – Literatura principalmente. Vivi no Acre até os 16 anos, sem televisão. Havia um único cinema que passava poucos filmes. Mas tínhamos uma excelente biblioteca. Meu pai nunca fez proibições, eu podia ler qualquer coisa que fosse boa, na visão dele. O padre local, por exemplo, proibia Eça de Queiroz para adolescentes, mas meu pai deixava. Li todos os clássicos franceses, ingleses, russos. O resto só vim a conhecer na década de 60, quando vim para o Rio de Janeiro. Aí comecei a frequentar o Cine Paissandu, fiz cursos de cinema.
Gloria – Literatura principalmente. Vivi no Acre até os 16 anos, sem televisão. Havia um único cinema que passava poucos filmes. Mas tínhamos uma excelente biblioteca. Meu pai nunca fez proibições, eu podia ler qualquer coisa que fosse boa, na visão dele. O padre local, por exemplo, proibia Eça de Queiroz para adolescentes, mas meu pai deixava. Li todos os clássicos franceses, ingleses, russos. O resto só vim a conhecer na década de 60, quando vim para o Rio de Janeiro. Aí comecei a frequentar o Cine Paissandu, fiz cursos de cinema.
ÉPOCA – E a televisão, quando você começou a conhecer e gostar?
Gloria – Durante um bom tempo eu só via pedaços de programas, porque cursava Direito de manhã e filosofia à tarde. Aos poucos me apaixonei pela TV, pela possibilidade de dialogar com um país inteiro. Eu não entendia como a intelectualidade menosprezava isso, como viravam as costas para esse veículo mágico.
Gloria – Durante um bom tempo eu só via pedaços de programas, porque cursava Direito de manhã e filosofia à tarde. Aos poucos me apaixonei pela TV, pela possibilidade de dialogar com um país inteiro. Eu não entendia como a intelectualidade menosprezava isso, como viravam as costas para esse veículo mágico.
ÉPOCA – Hoje isso mudou?
Gloria – Mais ou menos. Somos um país muito elitista, onde o que é popular é quase sempre confundido com o que é ruim. Ainda existe aquele ranço de que a classe média alta pode consumir arte e também se divertir, mas, para o povo, só cartilha. Janete Clair, de quem fui colaboradora no fim de sua vida, sofreu muito com isso. Naquele tempo, a televisão era chamada de ópio do povo, era considerada alienante. O povo não podia se distrair da ideia revolucionária. Sempre odiei esse raciocínio. O folhetim tem regras. E a primeira delas é que o sensacional tem de ser maior que a coerência. Eu busco vender o capítulo do dia seguinte. Criticar o folhetim pelo que ele tem de fantasioso é o mesmo que criticar um soneto por ter rima.
Gloria – Mais ou menos. Somos um país muito elitista, onde o que é popular é quase sempre confundido com o que é ruim. Ainda existe aquele ranço de que a classe média alta pode consumir arte e também se divertir, mas, para o povo, só cartilha. Janete Clair, de quem fui colaboradora no fim de sua vida, sofreu muito com isso. Naquele tempo, a televisão era chamada de ópio do povo, era considerada alienante. O povo não podia se distrair da ideia revolucionária. Sempre odiei esse raciocínio. O folhetim tem regras. E a primeira delas é que o sensacional tem de ser maior que a coerência. Eu busco vender o capítulo do dia seguinte. Criticar o folhetim pelo que ele tem de fantasioso é o mesmo que criticar um soneto por ter rima.
ÉPOCA – A maior parte dos novelistas costuma ter colaboradores. Você escreve sempre sozinha?
Gloria – Sim. Não que eu seja centralizadora, mas simplesmente não sei dividir fantasia. Tenho minha rotina, escrevo quase sempre no meu escritório, de pé, encostada num banco alto. O laptop fica em cima da bancada que divide a sala da cozinha. Olho a vista, o mar, vejo o movimento lá embaixo.
Gloria – Sim. Não que eu seja centralizadora, mas simplesmente não sei dividir fantasia. Tenho minha rotina, escrevo quase sempre no meu escritório, de pé, encostada num banco alto. O laptop fica em cima da bancada que divide a sala da cozinha. Olho a vista, o mar, vejo o movimento lá embaixo.
ÉPOCA – Suas novelas às vezes são criticadas por misturar muitos assuntos diferentes. O que você diz disso?
Gloria – Não chamo isso de crítica, chamo de implicância. Quando eu fiz Explode coração, em 1995, diziam que eu era uma lunática por colocar pessoas conversando pelo computador. Acho que não temos no Brasil críticos à altura da televisão. O veículo é melhor do que quem escreve sobre ele. O único que considerei bom foi o Artur da Távola, que já morreu. Muita gente não entende que ter imaginação é uma qualidade para quem escreve novelas.
Gloria – Não chamo isso de crítica, chamo de implicância. Quando eu fiz Explode coração, em 1995, diziam que eu era uma lunática por colocar pessoas conversando pelo computador. Acho que não temos no Brasil críticos à altura da televisão. O veículo é melhor do que quem escreve sobre ele. O único que considerei bom foi o Artur da Távola, que já morreu. Muita gente não entende que ter imaginação é uma qualidade para quem escreve novelas.
ÉPOCA – E qual é a razão de retratar culturas diferentes?
Gloria – Porque nosso umbigo não é a janela mais ampla para enxergar o mundo. Nossa maneira de viver, de ver as coisas, é só mais uma. A ideia de que eu sempre falo de outras culturas em minhas novelas é recente. Veio de eu ter falado dos muçulmanos em O clone e, agora, dos indianos. Mas também falei muitas vezes dos novos conflitos humanos introduzidos pelo desenvolvimento de tecnologias, como as barrigas de aluguel, o transplante de coração, a clonagem, a internet. Eu não tenho fórmulas, apenas gosto do diferente.
Gloria – Porque nosso umbigo não é a janela mais ampla para enxergar o mundo. Nossa maneira de viver, de ver as coisas, é só mais uma. A ideia de que eu sempre falo de outras culturas em minhas novelas é recente. Veio de eu ter falado dos muçulmanos em O clone e, agora, dos indianos. Mas também falei muitas vezes dos novos conflitos humanos introduzidos pelo desenvolvimento de tecnologias, como as barrigas de aluguel, o transplante de coração, a clonagem, a internet. Eu não tenho fórmulas, apenas gosto do diferente.
ÉPOCA – O que suas novelas têm em comum?
Gloria – Sempre achei que, se um folhetim tem a capacidade de fazer com que um país inteiro discuta com quem a mocinha vai casar, seria ótimo usar essa força para beneficiar pessoas. Por isso, introduzi nas novelas as campanhas que hoje se institucionalizaram sob o rótulo de merchandising social. A primeira grande campanha que fiz foi em Carmem, ainda na TV Manchete, em 1986. Esclarecia sobre a aids e combatia o preconceito que cercava os que tinham adquirido o vírus.
Pra quem não sabe quem é Glória Perez:
QUEM É
Novelista, nasceu em Rio Branco, no Acre, em 1948. Separada, teve três filhos (dois morreram) e tem dois netos
O QUE FEZ
Escreveu dez novelas (entre elas Barriga de aluguel, De corpo e alma, Explode coração, O clone, América) e três minisséries para a TV (Desejo, Hilda Furacão e Amazônia – de Galvez a Chico Mendes), além dos seriados Mulher e A diarista)
Gloria – Sempre achei que, se um folhetim tem a capacidade de fazer com que um país inteiro discuta com quem a mocinha vai casar, seria ótimo usar essa força para beneficiar pessoas. Por isso, introduzi nas novelas as campanhas que hoje se institucionalizaram sob o rótulo de merchandising social. A primeira grande campanha que fiz foi em Carmem, ainda na TV Manchete, em 1986. Esclarecia sobre a aids e combatia o preconceito que cercava os que tinham adquirido o vírus.
Pra quem não sabe quem é Glória Perez:
QUEM É
Novelista, nasceu em Rio Branco, no Acre, em 1948. Separada, teve três filhos (dois morreram) e tem dois netos
O QUE FEZ
Escreveu dez novelas (entre elas Barriga de aluguel, De corpo e alma, Explode coração, O clone, América) e três minisséries para a TV (Desejo, Hilda Furacão e Amazônia – de Galvez a Chico Mendes), além dos seriados Mulher e A diarista)
36 comentários:
Realmente não dá pra esquecer.. acho que nem se a gente quisesse,não conseguiria.. Daniella se tornou simbolo de impunidade,injustiça no Brasil.. e a luta da Glória desde então,não pode ter sido em vão.. realmente deve ser sempre lembrado,não foi algo simples suficiente pra ser esquecido..
Acho lindo essa força que a Glória tem gente.. acho muito lindo,admiro demais ela.. mesmo tendo perdido a filha dessa forma,ela não se entregou..
"Esse crime merece ficar registrado,não pode ser esquecido"..Glória Perez.. essas palavras doem ao serem lidas.. muito triste ver uma mãe falar assim..
A Glória foi realmente muito forte pra não se deixar levar pela tentação e permitir que matassem Guilherme e Paula,mostrando que ela queria era justiça,e não se rebaixar como ele,sendo então mais uma assassina.. por isso nós a amamos..
O que me chamou a atenção nessa entrevista foi ela dizer que não foge de sua realidade,..que lindo,que honesto de sua parte..
Amiga,seu blog tá lindo como sempree ! o seu amor pela Dany,é realmente coisa de outras vidas,tenho que concordar com a Maria Aparecida.. é muito lindo de ver,adoro o que vc escreve,adoro tudo o que vc faz..
Olha,só ! cheguei aqui e logo vi alguém me citando acima ! a Bia,linda ! realmente digo e repito,porque olhando as fotos da autora desse blog,no blog pessoal dela,e no orkut,que eu encontrei,vejo que é coisa de outra vida.. rela tem uma ligação com Daniella Perez,mais além de não saber,tambem não acredita nessas coisas..
quanto a entrevista,pra mim o que mais chamou a atenção realmente foi o fato dela não ter deixado matar os dois psicopatas,concerteza ! Glória é uma guerreira não uma assassina ! por isso a admiramos tanto !
Gente,essa entrevista foi forte mesmo.. mais olha,falando sério,eu costumo ler os comentários acima sempre,e eu vou falar porque conheço a Jéssica pessoalmente e sei que ela não vai gostar nada nada desse tipo de comentário de coisa de outra vida e tal.. se tem uma coisa que essa menina detesta,é puxassaquismo ! ela tem pavor disso,e esse assunto acaba parecendo que ela é puxa saco da Dany,e a história é bem outra,desde criança,ela ouvia com a avó dela e a mãe a história da Daniella,por isso ela se apegou tanto,é um amor muito sincero,muito verdadeiro mesmo.. então,como amiga dela,acho melhor não falarem sobre isso mesmo porque ela nem acredita direito nisso..
A história dessa mulher me fascina e sempre fascinará.. tambem acho que a morte da Dany tem que ser lembrada sempre,jamais pode ser esquecida !
Jéh querida,sou tão agradecida a vc por ter me ensinado a amar a Glória e a Dany ! obrigada amiga,vc sempre me ensinou somente coisas boas.. o blog tá realmente lindo!
esse crime hediondo chocou o país inteiro,me lembro perfeitamente,não pode ser esquecido.. chegava em casa sempre no horário do jornal,e minha esposa já estava no sofá esperando a novela começar.. ela amava a Yasmin,quando ela dançava então..nossa,muito triste o que aconteceu a essa menina.. tenho idade pra ser pai dela,e sinto muito por tudo !
parabéns a autora,o blog está muito bonito e caprichado.
REALMENTE NÃO DÁ PRA ESQUECER,GLÓRIA QUERIDA,TENHA CERTEZA,DE QUE NUNCA IREMOS ESQUECER SUA FILHA,JAMAIS..ELA ESTÁ EM NOSSOS CORAÇÕES,EM NOSSA LEMBRANÇA..
Um crime hediondo,cruel e injusto,jamais esqueceremos mesmo.. eu era adolescente,era completamente apaixonado pela Yasmin.. meu pai falava Paulinho,para de ver novela que é coisa de mulher ! daí eu dizia,ah pai ! mais a Yasmin é muito gata,eu preciso ver ela,eu amo ela! rsrsrsrs.. como o tempo passou.. parece que ela continua aqui conosco..a alegria dela,o sorriso,ainda nos alegra,e ainda nos faz sorrir.. não dá pra esquecer..
Tambem era adolescente na época,tinha 13 anos e era louco pela Yasmin.. sonhava em ficar de frente ao estúdio para tirar uma foto com ela,mais nunca tive chance.. uma pena mesmo,não dá pra esquecer..quando vi o que tinha acontecido,parei de jogar bola,não brincava mais na rua,fiquei um bom tempo muito triste..
Nossa,eu me sentiria muito tentada ao receber uma proposta dessas,de matar os assassinos de minha filha na cadeia.. realmente seria meio tentador.. não sei se seria forte como a Glória.. gente,eu fico pasma,como eu pude nunca reparar na Glória,na história dela,da Daniella.. há amiga! eu só tenho a te agradecer por vc ter me mostrado que na vida ,existem outras coisas,outros assuntos para adolescentes,sem ser essas bobeiras que fazem tanto mal..
Oi amiga ! nossa,essa entrevista foi de arrepiar,vou até comprar a revista época,pra guardar essa entrevista.. muito forte mesmo.. ela falar que não foge da realidade dela,dói mesmo..
Muito triste tudo isso,as vezes nem gosto de ver ,nem de ler nem nada.. sou assinante da época,vi essa semana a entrevista.. sinto tanto por tudo isso..
Eu não digo nem que me sentiria tentada,eu realmente mandaria matar esses dois desgraçados..sinto muito Glória,mais essa sua força,equilibrio,eu realmente não conseguiria..
Nossa,concordo com a Raiane,eu não ficaria só tentada não,eu mandaria matar meeeeeesmooo ! psicopatas ridiculos... pena de morte neles..
Gente,que coisa triste 1 chorei lendo isso.. ela diz que não foge de sua realidade,e é muito triste saber que a realidade de uma mãe é que ela perdeu a filha dessa forma.. a Glória é uma guerreira mesmo...
Nossa,realmente de arrepiar.. esse blog tá lindo lindo lindo ! parabéns a autora hein ?!
Acredito que essa coisa do descaso com a tv mudou sim de um tempo pra cá,e a Glória tem muita participação nisso,concerteza ! essa ultima novela como a gente tava comentando lá no seu blog pessoal esses dias Jéh,tratou de psicopatia,e esquifrenia e eu gostei muito,porque aos 14 anos vc não entende tanta coisa desse tipo,e eu entendi bastante com a novela..
Nossa,me lembro da repercussão desse caso com detalhes.. foi muito triste,mexeu muito com todo o país na época,e acho que mexe até hoje.. tambem comprei a revista,pra guardar com carinho a entrevista dela..
Eu tambem concordo com as meninas,propor a uma mãe que acaba de perder a filha assassinada daquela forma,o assassinato dos assassinos,é mais que tentador,é quase impossível recusar.. mais realmente ela é mais que especial,ela queria justiça e não se rebaixar a eles..
Acompanhei tudo na época tambem.. a Glória é muito forte mesmo,eu nem esperava as propostas não,eu mesmo matava esses dois desgraçados..
eu gostaria que no Brasil/tivesse pena de morte!!!ainda assim não seria suficiente/para esses dois vermes,autores de tamanha barbaridade!!!!mais existe um que com certeza,vai fazer justiça!!e o nosso Deus...
Aline querida,tambem a admiro demais,de uma força incrível,de um amor incalculável.. e ao mesmo tempo,tão sensível e delicada..
Beatriz,amar a Dany foi mais que fácil pra mim.. cresci ouvindo por minha avó,minha mãe,e muitas outras pessoas,contando a história da "menina que virou estrelinha".. e eu quis então saber quem era essa menina mágica.. infelizmente,descobri quando já estava mais velha,que a realidade da menina,era ainda mais cruel.. estrelinha ela era sim,mais foi embora contra sua vontade.. amei-a de cara.. não precisei me esforçar nem nada.. de outra vida,dessa vida,seja lá de qual for,sei que a amo muito..
Maria Aparecida,pedi que deixasse seu email,mais como não deixou,entre em contato comigo nesse:jcmedina@bol.com.br ou :daniellaperez@bol.com.br
por favor,evite essas coisas de parentesco de outra vida aqui,porque pode soar falsidade da minha parte,parecer que sou eu e tal..
Isadora,falou e disse ! rsrsrs.. obrigada amiga,mais não acredito que a Maria Aparecida tenha agido de má fé,afinal,cada um acredita no que quer né?
Obrigada a todos pelos comentários,especialmente os amigos lá do terra,e do twitter que eu to vendo aqui tbm,como a Barbara,a Nathy.. valeu mesmo gente !
Mãe,obrigada pela visitinha quase que milagrosa,e por suas palavras tão sinceras.. tambem concordo,pena de morte é pouco pra esses crápulas ridiculos..
Como encontrar felicidade,se a tortura da saudade,invade toda vez que eu vejo alguem dançar..
http://s1.zetaboards.com/Need_for_Fic/index/ - amiga,ve esse site aqui,vc já tem uma página nele da Daniella ? eu queria ver a página dela se tiver..BjOo
Que linda essa musica, quem é o autor e o interprete?
A BAILARINA
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé
Não conhece nem mi nem fá
mas inclina o corpo para cá e para lá
Não conhece nem lá nem si
mas fecha os olhos e sorri
Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
(Cecília Meireles)
do blog de Flavia,
cheguei aqui...
mas
fiquei paralizado
com o caso da Daniela
que
nem consigo comentar...
:(
Meu querido,todos nós ficamos paralisados.. seu comentário foi curto,mais mexeu comigo,pois no fundo,essa é a realidade,esse caso me deixa muda,me deixa paralisada,tambem não tenho nada a dizer.. todos nós ficamos assim.. não temos nada a dizer,só o silencio vai falar por nós .. fique conosco,seja um seguidor,faça parte dessa homenagem !
PERDÃO É UMA PALAVRA AGRADÁVEL PARA MUITOS. MAS EU JAMAIS PERDOARIA UM CRIME COVARDE DESSES! TEM COISAS IMPERDOÁVEIS. E NÃO PERMITIRIA QUE ESSE BANDIDO CONTINUASSE A VIVER. JAMAIS IRIA ESPERAR POR JUSTIÇA DOS HOMENS!!!
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